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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

LOURIVAL SANTOS LIMA

(  Brasil – PARANÁ  )

 

Lourival Santos Lima (Antonina, 08 de outubro de 1914-1988), foi um intelectual pontagrossense e viveu a maior parte da vida em cidades do Paraná. Formou-se em bacharel em direito e professor normalista em Curitiba e em Ponta Grossa, participou ativamente do Centro Cultural Euclides da Cunha, e na década de 1940 participou da fundação do PSD no Paraná. (DITZEL, 2004, p.184). Publicou durante muitos anos na Coluna Amica Veritas, no jornal Diário dos Campos. Lourival expunha suas opiniãos a respeito da política da época em formas de crônicas. As crônicas, geralmente tratam de assuntos narrados em pequenos textos, o que as tornam de fácil acesso. Berberi (1998), expõe que a partir do século XX, a crônica passa a ser destinada a um número mais amplo de leitores, ou consumidores do jornal e de informações. ” (BERBERI: 1998, p. 51). Essa narrativa permite o leitor perceber as inquietações do escritor, transformando-a dessa forma, em fonte histórica, a qual permitindo-nos compreender a visão do mesmo sobre o contexto em que está inserido. Seu posicionamento político pode ser obervado, por exemplo, no artigo intitulado de “O bem da oposição”, no qual Lourival apresenta uma posição favorável ao governante Moyses Lupion, do PSD, engrandecendo sua pessoa e seu trabalho no governo e dizendo que o PSD só terá a lucrar com a melhoria e ampliação dos seus quadros, através dos ataques infligidos por duas frentes oposicionista, estas seriam da UDN e do PR. Isso pode ser visto no seguinte trecho: Quanto ao Govêrno1 do Estado, e especialmente o Governador Moyses Lupin, pela atuação serena e construtiva que vem mantendo, desde a análise das condições reais do Paraná, primeiramente empreendidas, até a esta parte, fase inicial das realizações planejadas e possíveis, eis que nada mais esperará do que o pleno reconhecimento público de seu trabalho e de seu amor à terra paranaense, nesse afã constante e infatigável de concretizar uma obra administrativa, entre as necessidades prementes de nosso povo e as escassas rendas de um Estado pobre e que foi encontrado, pelo atual Govêrno, ainda mais pobre do que é. (LIMA, Lourival Santos. Outros são os tempos. In: L.S.L./Recortes e Jornais Pasta 05/281). Em outro recorte, intitulado “Outros são os tempos”, o intelectual utiliza-se de seu posto para promover suas ideias, tentando influenciar a opinião pública para as próximas eleições, enfatizando a grandiosidade de Ponta Grossa, a capital cívica do Paraná. Faz isso atacando a oposição do governo da cidade, afirmando que para escolher candidatos a favor da democracia e assim, ocorrendo uma unanimidade de ideias do governo da cidade. Sua insatisfação com tal situação é visível, por exemplo, no trecho abaixo: “Havemos de seguir a política certa, de renovação e ampliação, de aproveitamento dos valores novos, somados aos velhos. Exemplo disso, é o nosso legislativo: novos homens para novos tempos, ou homens velhos capazes de viver os novos tempos.” (LIMA, Lourival Santos. Outros são os tempos. In: L.S.L./Recortes e Jornais Pasta 05/281). Conclusões De maneira geral, Lourival em sua narrativa, parece preocupar-se com a política e transformações da mesma, que afetavam a cidade, como também a população. Os 1 Em todas as transcrições, optou-se por manter a grafia original presente no documento textos demonstram que o personagem tinha um posicionamento conservador nesse quesito. Sua produção nos deixou relatos que é possível perceber tais elementos, pois como demonstrado, ele apoiava partidos como o PSD, o qual, de acordo com Faber (2010), durante a Era Vargas (1945-1964), era um partido de direita. A partir disso, percebe-se aqui a importância da documentação deixada por Lourival Santos Lima. A partir dela, pode-se perceber como o personagem estudado interpretava seu meio e discursava a respeito do mesmo, além é claro, de podermos perceber como ele se posicionava diante disso.

Texto extraído de Thais da Silva Osga  em
https://siseve.apps.uepg.br/

 

 

COLETÂNEA DE POETAS INTEGRALISTAS. Rio de Janeiro: Edições G.R.D. Livraria     Clássica Brasileira, s.d.  222 p. Enciclopedia do Integralismo, VII) capa dura                       Ex. bibl. Antonio Miranda

 

        MARCHA INAUDITA

Escuta-se um rumor estranho, misterioso,
e que, de vez, se vai multiplicando em corte,
de passos escalando o caminho espinhoso.
além da depressão apática da morte.

Indistinto, primeiro, o caminhar ruidoso,,
depois, se vai ficando uniforme e mais forte
E em cadência, afinal, qual gigante estrondoso,
avante se define em busca à ignota sorte.

Hesitante, e fitando o passado fadário,
não compreende e propala: “Oh! que loucura intenta
essa gente que acorre agitando o cenário?”

Mas, a turba não para e sequer escutou.
E caminha ... e caminha...  em ambição violenta
de a Pátria conduzir ao sonho que jurou.

 

*

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Página publicada em abril de 2023


 

 

 
 
 
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